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Autismo Em Jovens e Adolescentes

COMO CUIDAR DE UM ADOLESCENTE COM AUTISMO?

O site entendendoautismo.com.br ensina que:

O adolescente com autismo requer muita atenção de sua parte. Lembre-se de quando o seu filho ou filha era criança? Então, era preciso uma série de medidas que visassem a uma qualidade de vida muito melhor ao pequeno. Quando ele se torna maior, o acompanhamento tende a ser mais metódico, mas isso não significa, em hipótese nenhuma, o desgaste com a pessoa mais importante de sua vida. Não se esqueça que o respeito e o amor devem vir em primeiro lugar na lista.

Veja algumas dicas sobre como cuidar de um adolescente autista:

– Estabeleça um roteiro para seu filho

O desenvolvimento de seu filho autista depende muito dos estímulos para a relação interpessoal e outras atividades que envolvem o ambiente ao que ele está inserido. O autismo infantil estabelece situações em que são necessárias esse tipo de desenvolvimento. Na adolescência não é diferente.

Quando chega essa fase é preciso continuar atento aos comportamentos e elaborar uma comunicação efetiva, assim como na infância, com o jovem. É importante lembrar que a essa altura, o adolescente também deve estar sob os acompanhamentos de profissionais que o ajudarão a ter uma vida muito mais proveitosa; tanto em casa quanto na escola.

– Adolescente autista na escola

O adolescente com autismo é tão singular quanto a criança. Isso significa que não dá para  falarmos por todos eles, pois cada um apresenta um comportamento (embora haja alguns pontos de semelhança entre os autistas).

Na escola, quando o adolescente autista apresenta sinais da Síndrome de Asperger e, além disso, tem bom rendimento, ele pode abstrair determinados conteúdos através do próprio intelecto. É notável salientar que um autista pode desenvolver habilidades verbais, por exemplo, que sejam superiores aos demais colegas de turma.

Porém, essa capacidade excessiva de desenvolvimento não é parte da maioria deles. O mais recomendável é que na escola de seu filho seja disponibilizado algum programa que acompanhe o jovem na escola. Um dos mais comuns é o Plano de Educação Individualizado (IEP), responsável pela adaptação da criança ou adolescente no ambiente acadêmico.

- Ajude seu filho na interação com o ambiente

Nada mais importante que continuar com aqueles mesmos estímulos de relação interpessoal aprendidos na infância. Lembre-se que esses incentivos devem prosseguir para uma vida muito mais proveitosa, sobretudo no quesito da relação do autista adolescente com os ‘desafios’ que surgem com a experiência adquirida.

Adolescente autista e a puberdade

A puberdade é um importante período de transição da fase infantil para a adolescência. No entanto, no autismo ou em qualquer outro transtorno ela deve ser acompanhada de perto por especialistas que ficarão responsáveis pelo direcionamento do jovem nessa ‘nova’ vida. É preciso que vocês, pais, tenham muita paciência, visto que essa fase é de transformação. Pode ser que seu filho manifeste o lado mais retraído ou consiga desenvolver melhor seu comportamento no ambiente ao qual ele está inserido. Tudo depende dos estímulos, lembra-se?

- E se o comportamento do meu filho não se desenvolver muito?

É preciso que, independentemente do grau do autismo de seu filho, o acompanhamento feito por profissionais multidisciplinares deve ser frequente. Somente assim, as intervenções podem ser eficazes.

No entanto, é sempre bom frisar a importância do tratamento quando este é feito desde a mais tenra infância

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O site www.autimates.com também dá algumas dicas:

AUTISMO E ADOLESCÊNCIA

 

Na adolescência, tudo muda: o corpo e a mente. O adolescente autista passa pelas mesmas mudanças, ainda que com alguma diferença. Alguns podem ter as mudanças físicas sem estarem preparados, psicologicamente, para elas. O corpo muda e as sensações podem ser amedrontadoras.

O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento. Sendo assim, a idade mental pode não acompanhar a idade cronológica. Entender isso é meio caminho andado. Não espere do seu filho o que ele não pode dar ainda. Imagine o adolescente de 14 anos com comportamentos bem infantis, de uma criança de 5 anos. Ao mesmo tempo, pode falar como uma criança de 7 e ter a inteligência de um adulto. Impressionante? Pois é: isso é autismo. A parte social e emocional podem ser mais atrasadas do que outros adolescentes ou podem Ser mais desenvolvidas, até.

Um adolescente está em busca da identidade como qualquer outro. Todo adolescente quer ser “normal” como qualquer outro. Apesar disso é importante conversar com o adolescente autista sobre seu autismo e a influência do autismo no seu comportamento. Vai ajuda-lo a compreender melhor a si mesmo.

Perguntas:

1- O que está bom e o que não está? Quais as dificuldades?

2- O que está atrapalhando este adolescente?

3- Aonde deve ocorrer a mudança?

4- Quem pode colaborar com a mudança?

 

Um adolescente com autismo na escola 

A transição para o segundo grau é um grande passo. O adolescente costuma sofrer o desafio, nessa fase, no planejamento do trabalho de casa e dos contatos sociais. É importante que o professor e a escola saibam que o aluno é autista para fazerem as adaptações  necessárias. Escolha o melhor momento, junto com a escola, para informar sobre o autismo do jovem aluno. Sugestões: um trabalho de pesquisa ou uma aula de sociologia , ou um poster na escola. Desse modo, o tema não precisa ser ligado diretamente ao adolescente autista.

Quando os colegas começam a perceber as diferenças no amiguinho, é um bom momento para explicar na classe o que é o autismo.

Preparação, explicações, e esclarecimentos sobre os códigos sociais:

PREPARAÇÃO

A preparação para a adolescência é algo que os pais podem fazer antes que estas mudanças ocorram, com o mínimo de ansiedade. Antes de atingir a puberdade, os pais já podem conversar com a criança sobre as transformações que vão acontecer em breve, numa segunda fase. Há várias maneiras de se explicar isso, tanto para os jovens autistas verbais quanto para os não verbais, através de imagens, pictogramas, fotos, desenhos, libras, e demais métodos alternativos de comunicação.

CÓDIGOS SOCIAIS:

Por causa do autismo, pode ser que o adolescente tenha dificuldade em entender as regras não escritas na interação social. Explicação e “legenda” são importantes. Quando os pais nao conseguem fazer este trabalho, a ajuda de um coachpode ser uma boa opção.

AGRESSIVIDADE

Adolescentes podem ser malcriados. Autistas também. A diferença é que os autistas podem não entender a extensão do que falam e de como vai atingir os pais. Mas isso eles podem aprender. 

Podem aprender a:

  • Respeitar os pais

  • Entender regras/limites

Agressões podem ser devido à frustração, ou falta de percepção. Os autistas, geralmente, não têm a intenção de ferir os pais.

DO ENSINO ELEMENTAR AO SEGUNDO GRAU

Mudança importante nesse período do ensino elementar ao do Segundo grau. Peça ajuda de um professor ou mediador. Ensine a essa pessoa de confiança o que o adolescente precisa na escola, assim como de suas necessidades especiais nessa fase. O adolescente autista pode ser calado, mas na sua cabeça pode haver um turbilhão de pensamentos. Fale sempre com ele, de preferência a sós.     

 

Saber o que os filhos pensam é uma arte que muitas mães, por sinal, aprendem com a experiência. No entanto, nem sempre reflete a realidade. É importante saber o que se passa com o jovem para poder ajudá-lo. 

  • Tenha paciência com o adolescente.

  • Não precisa aceitar agressões, mas gritar de volta geralmente não adianta, piorando a situação. 

  • Um time-out é o melhor nessa situação. O time-out é quando deixamos a criança em um lugar onde se sinta segura, onde possa se acalmar. Ao mesmo tempo, os pais têm também a chance de se acalmar. Depois do time-out, converse com o adolescente. Não se satisfaça com um “não sei”. Juntos, descubram o que acontece com ele (se é o problema está em casa, na escola, com os irmãos, com amigos, etc. 

  • Deixe que o adolescente perceba que você não está zangada, e que quer entender para poder ajudar. Deixe que ele saiba que pode sempre falar com você. E se não conseguir falar com você, pode falar com outra pessoa em quem confie. Dê a ele a sensação de que o que ele diz, importa. Evite superproteger ou tomar a frente, mas encontrar soluções juntos.

Pais têm a tendência de prestar atenção ao que está errado e a castigar. Troque por IGNORAR o que esta errado (na medida do possível) e a ELOGIAR o que esta certo. A pior coisa que o adolescente pode pensar é que é “um zero à esquerda”; que não faz nada direito.

PAIS SEM CULPA

Quando for necessário buscar ajuda, não se sinta culpado. Você quer o melhor para seu filho. Um bom coach pode oferecer este melhor.

Por fim, ainda que estejam no “olho do furacão”, tenham em mente que a adolescência passa!"

 

*Fatima de Kwant é jornalista radicada na Holanda desde 1985. Ativista internacional do autismo e mãe de um autista adulto que saiu do lado severo do Espectro para o mais leve.

AUTISMO NA ADOLESCÊNCIA

Como ensina Dra. Deborah Kerches:

A adolescência é uma fase de transição importante, que envolve aspectos físicos, hormonais, mentais e sociais. Isso acontece com todos adolescentes, com autismo ou não.
A maneira como os adolescentes com autismo irão vivenciar esta fase dependerá de questões individuais como cognição, severidade do autismo, autonomia, apoio dos pais, terapeutas e habilidades sociais já desenvolvidas.


Na adolescência as terapias continuam sendo essenciais, mas as estratégias terapêuticas necessitam ser adaptadas porque mudam-se os focos, interesses e necessidades.
Adolescentes com autismo e funcionais, nesta fase especialmente, costumam ter maior compreensão sobre si e suas dificuldades. Contrariando o que muitos acreditam, eles desejam interagir mas por vezes não sabem como, o que pode trazer sofrimento psíquico. Adolescentes com autismo mais severo, apresentam maior dificuldade de comunicação e compreensão das mudanças que estão ocorrendo em si e regras sociais desta fase, podendo evoluir com comportamentos mais inadequados e maior risco de uma ou mais comorbidades psiquiátricas.


É uma fase em os pais precisam estar bastante atentos a alterações comportamentais, de humor, higiene pessoal, alterações do hábito do sono e alimentares devido ao risco de desenvolvimento de comorbidades como depressão, transtornos de ansiedade, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo entre outros.
Treinos de habilidades sociais dirigidos e terapia comportamental costumam trazer grandes benefícios nesta fase.
Os pais podem e devem contribuir com recursos que ajudem estes adolescentes na interação e socialização, e a escola passa ser um dos pilares mais importantes porque é lá que este adolescente vai sentir maior necessidade de aceitação e de superar suas inabilidades. Quando a escola está presente e atuante, será um agente facilitador desse processo na identificação das dificuldades e como apoio para seu desenvolvimento.


Se sentir amado e apoiado, trará ferramentas para que se torne um adulto mais confiante com relação às suas capacidades e também seguro em relação à possíveis inabilidades que podem ser trabalhadas ao longo da vida.

PUBERDADE EM MENINAS

Como ensina Dra. Deborah Kerches:

A puberdade é o período de transição da infância para a fase adulta, marcada por diversas transformações físicas, hormonais, emocionais e de maturação do sistema nervoso central. Em meninas, cerca de 2 a 2,5 anos antes da menarca, o corpo já começa a se transformar.


Para algumas meninas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), os ciclos menstruais podem ser assustadores, pois envolvem questões sensoriais e comportamentais. No TEA, há respostas sensoriais atípicas que impactam nas percepções relacionadas à menstruação e ao absorvente, cólicas, entre outros. Padrões comportamentais mais rígidos e restritos podem dificultar a compreensão e manejo das alterações de humor próprias da fase, em especial na TPM; das mudanças no próprio corpo e novas sensações de prazer.


Por isso, antes mesmo da menarca, a menina deve receber orientações sobre menstruação, surgimento dos caracteres sexuais secundários, alterações de humor, relacionamentos, sexualidade, prevenção de gravidez, DSTs, entre outros. A higiene pessoal e os cuidados íntimos devem ser enfatizados e são importantes para a autoimagem e autoestima, assim como instruções do que é ou não adequado em público ou privado.


Uma dúvida comum diz respeito a inibir ou não a menstruação em meninas com TEA. Cada caso deve ser avaliado individualmente. De maneira geral, a orientação é não bloquear. É necessário um plano de ensino sobre como lidar com os ciclos e seus comemorativos e fazer as acomodações sensoriais e outras intervenções necessárias. Em casos em que há comprometimentos que dificultam o manejo, sugere-se uma avaliação com ginecologista e endocrinologista para discutir a melhor estratégia.


As mudanças desta fase devem ser abordadas de forma leve e acessível para as meninas com TEA, podendo ser utilizadas histórias sociais, livros, vídeos, PEC’s, conversas, etc. Tão importante quanto informações claras são o apoio, a parceria, um plano de ensino bem elaborado e aplicado e bom senso das pessoas envolvidas, para que a menina se sinta realmente amparada para passar por esta fase de transformações!

DICA DE JOGO

Dica de jogo para estimular a interação.

MANUAL TRANSIÇÃO PARA A VIDA ADULTA

Segue cartilha do Instituto Pensi para transição para a vida adulta de pessoas com autismo.

SEXUALIDADE E MASTURBAÇÃO

Como explica o IG @danibotelhoaba:

 

"Sexualidade e masturbação são assuntos tabus em nossa sociedade, mas, como muitas habilidades sociais, elas precisam ser ensinadas explicitamente para as crianças com TEA.

Os sentimentos sexuais são normais e existem muitas maneiras de expressá-los. Se uma pessoa tem uma deficiência, isso não muda nada.
O impulso sexual humano é um impulso primário; não é opcional. Temos um desejo sexual desde que tenhamos o suficiente para comer, beber e dormir, e não estamos sob estresse indevido.

Quando crianças passam para a adolescência, elas experimentam mudanças em seus corpos que se refletem em sua sexualidade.
Imagine passar por essas mudanças sem saber os nomes das partes do corpo, sem a preparação de antecipar as mudanças e sem a consciência de que alguém confiável estará disponível para ajudar.

Alguns indivíduos com autismo podem precisar de instruções específicas sobre as expectativas sociais também.

As pessoas são seres sexuais. Não é uma escolha ou uma opção. É uma verdade. A melhor educação sexual é a plena consciência das habilidades sociais, limites, expressão sexual e expectativas.

Vou postar essa semana estudos, exemplos de estratégias usadas para ajudar sobre esse tema.

Respeito qualquer tipo de crença e costume, mas é outro conjunto de habilidades importantes que temos que ensinar".

SEXUALIDADE E AUTISMO

Como explica o IG @anitabritooficial:

"Cientistas estão dando voz às pessoas com Autismo para que elas falem sobre sexualidade, gênero e outros aspectos. Leia a matéria completa e links para estudos no artigo da Spectrum News "Gender and sexuality in autism, explained".

Os estudos sobre sexualidade em pessoas com Autismo e outros transtornos neurológicos ou psiquiátricos são ainda muito escassos.

É urgente uma atenção sobre esse assunto, pois as pessoas ainda confundem estudo e ensino de sexualidade com “sexualização preocupe”.

Oba: O texto está em inglês, mas vale muito a leitura (talvez com o uso de um tradutor).
Texto e imagem: Dra. Anita Brito, Neurocientista"
 

MENSTRUAÇÃO

Como explica o IG @carolsouza_autistando:

 

"Autismo e menstruação.
Muitos autistas podem ter dificuldade com menstruação. Vou falar aqui das dores e da higiene íntima. Essa é a principal preocupação dos pais quando seus filhos estão crescendo e chegando perto do período da menarca.
Interromper, ou não? Sempre se questionam.

Hormônios não são balinhas. Eles podem fazer muito mal. Não é só dar o remédio que a mágica vai acontecer. Por isso é bom pesar os prós e contras.
No meu caso, minha mãe solicitou ao médico anticoncepcional pra mim. Ele deu. Eu tomei um tipo e fez mal, teve que trocar. Tomei o segundo tipo, também me fez mal, trocou novamente. Tomei o terceiro tipo e mais uma vez fez mal. Desisti!
Queria muito parar com essa tortura, mas fiquei com medo de me causar um sério efeito colateral. Então continuo com o ciclo.
Minha menarca se iniciou aos 13 anos e então foi necessário me ensinar os cuidados básicos que os adolescente típicos podem até já saber, mas muitos de nós, não.
Tenho cólicas bem leves alguns dias antes e bem forte no primeiro dia.
Esse período pode deixar os autistas mais sensíveis sensorialmente. Eu fico bem sensível e posso ter crises sensoriais devido a dor. No meu caso, graças a Deus a dor dura 1 dia, muito raramente 2.
Autistas são diferentes então, em alguns casos será necessário lembrar a pessoa de trocar, até que se acostume, ou trocar para ela.
Eu preciso muito que alguém me lembre de fazer as coisas como, escovar os dentes, lavar a cabeça, cortar o cabelo, etc. Não sei explicar o motivo.
Ensinar regras para que o indivíduo aprenda, é muito importante e pode ser feito através de imagens coladas no banheiro.

Por exemplo, as regras que me ensinaram para o meu fluxo foram: trocar pela manhã após levantar da cama, depois do banho e antes de dormir. Isso virou uma regra. Entretanto, tenho disfunção executiva e deixar de fazer mesmo com essa regra, é muito comum.
Nesses casos, alarmes podem ajudar.
Parece simples para os típicos olhar e decidir "Hora de trocar", mas para nós não é. Eu particularmente não sei quando é o momento, se não for nesses períodos pré estabelecidos. Como as outras pessoas sabem?

Acho que para nós autistas pode ser mais difícil boa parte das coisas, mas vamos dando um jeito de adaptar.
Carol Souza".

MENSTRUAÇÃO

Como explica o IG @lucelmo.lacerda:

 

"A mãe escreveu por experiência e isso é um scripting, uma pratica com evidência #Repost @tea.cerena
#Repost @autism.os

Menstruação em garotas autistas (Asperger).Falando da minha experiência com a minha filha.

Sangue, por aqui, sempre foi motivo de terror. Minha filha sempre dizia: - Mãe, eu n gosto de sangue, é horrível. Quando eu escutava isso, já ficava pensando: "Como vai ser quando ela menstruar?"

Mas sempre dei o modelo e mostrava a ela como e quando se usava o absorvente. Eu sempre fui seu melhor exemplo. Estar menstruada e mostrar para ela que aquilo era natural, que toda menina/mulher passava por aquele momento, era o que eu podia fazer de melhor.

Foram 6 meses, ou mais, de conversas em casa e a psicóloga (meu braço direito) também conversando, contando histórias, dando o modelo de como poderia acontecer.

Foi criada uma imagem (essa do post) e eu a coloquei no banheiro para que sempre estivesse bem à mostra, para que ela nunca esquecesse do passo a passo.

“E QUANDO EU MENSTRUAR? O QUE DEVO FAZER?” Tinha meses que quando ela via que eu estava menstruada, ela ia lá pegava meu absorvente e colocava na calcinha dela. Eu achava o maior barato, e dizia: - Muito bem, filha! Você colocou bem direitinho, parabéns!

E então chegou o dia dela. Foi tão, tão natural que ficamos 🤭 pasmos com a reação dela. Juro por Deus que eu pensei que ela ia tocar o terror quando ela visse o tal do sangue. Mas não, ela menstruou de madrugada e me acordou dizendo: - Mãe, tem sangue na minha calcinha, preciso colocar o absorvente. E pronto assim foi feito, tudo na maior naturalidade do mundo. Sem reclamações, sem nojo, sem cara feia!! E se saiu muito bem todos os dias que ficou menstruada.

Algumas coisas tivemos que orientar e modelar. Até porque ninguém nasce sabendo, tudo se aprende! E sim, ela já está pronta para o mês que vem. Anotamos no calendário o dia em que ela menstruou e no próximo mês bem perto da data a gente já vai colocar na calcinha um protetor diário para que não tenhamos surpresas.

Sabe qual é o melhor exemplo disso tudo? A mãe ensinando e dando o modelo dentro de casa. Não deixem pra depois o que vocês podem ensinar agora. Boa sorte!

".

DICA LIVRO - MENSTRUAÇÃO

Dica do IG @autism.os:

​"Posted @withregram • @asperger_tea_asperger Sabemos que muitos indivíduos na puberdade têm dificuldades de compreender regras. Entre elas, normas sociais voltadas para a sexualidade, por exemplo. Dessa forma, este livro foi criado com o objetivo de fornecer algumas regras de forma simples e com ilustrações sobre determinados comportamentos íntimos.

 

DICA LIVRO - JOÃO APRENDE SOBRE INTIMIDADE

Dica do IG @autism.os:

​"Posted @withregram • @asperger_tea_asperger Vamos de dica literária para as famílias que tem meninos 💙
Um livrinho de história super didático que qualquer família pode obter!
Sabemos que boa parte das pessoas na puberdade têm dificuldade de compreender muitas regras. Entre elas, normas sociais voltadas para a masturbação, por exemplo. Dessa forma, resolvemos desenvolver esse livro com o objetivo de fornecer algumas regras, de forma simples, e com ilustrações sobre alguns comportamentos “íntimos”. VOCÊS PODEM ADQUIRIR ESSE LIVRO através do ig da @imaginepublica ou @imagine_tc corre lá e da uma olhada!"

EXERCÍCIO FÍSICO

Os jovens adultos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentam risco aumentado de problemas de saúde e depressão, devido à dificuldade de comunicação, interesses limitados, déficits sensoriais e estilos de vida sedentários.

Existem poucos estudos para explorar o tratamento da depressão em jovens com TEA; no entanto, alguns estudos de intervenção sugerem uma abordagem multimodal, incluindo intervenções psicossociais e psicofarmacológicas .

Há uma crescente conscientização de que a atividade física é extremamente importante para o avanço do bem-estar geral, incluindo a promoção da saúde mental positiva.
O exercício não apenas aumenta os níveis de endorfinas e neurotransmissores vitais, como serotonina, noradrenalina e dopamina, mas a atividade física também cria confiança na capacidade de lidar com estressores da vida.
Há um reconhecimento de que, em alguns casos, o exercício funciona bem como antidepressivos.
Como explica o IG @danielcarmo:

 

"O exercício regula todos os mesmos neurotransmissores alvos de antidepressivos e o exercício pode ser tão bom quanto a medicação .

Pesquisas revelaram que apenas 10 minutos de exercício podem melhorar imediatamente o vigor e o humor em indivíduos saudáveis. Ou seja, é uma intervenção economicamente viável, basta oportunizar.

O exercício físico é um excelente remédio, e o melhor que não vende na farmácia!"
 

NUNCA FALE ISSO

Clique no link abaixo para saber as 13 coisas que você jamais deve falar para pessoas com autismo nesse vídeo da nossa mestre Mayra Gaiato com esse adulto com Autismo Rafael Mantesso (asperger).

ECOLALIA EM ADULTOS

Como explica a adulta com TEA Bianca do @ativismoautista:

"Muita gente acha que quando o autista cresce a ecolalia some, que é coisa de criança..

Ecolalia é repetição de palavras, sem finalidade de comunicação. Pode ser imediata, quando o autista escuta algo e repete imediatamente, ou pode ser tardia, quando o autista repete frases ou palavras um tempo depois de ouvi-las.

Eu sempre fui muito repetitiva, se eu vejo algo que eu acho engraçado, eu repito por dias, repito tanto que eu mesma me canso. As vezes nem é algo engraçado, mas eu escutei em algum lugar e fico horas/dias repetindo, e eu faço isso sem nem perceber, quando percebo já estou repetindo tanto que tirei todo mundo do sério já, hahahaha 🤭

Não são só crianças que tem ecolalia, qualquer autista pode ter.

Já me perguntaram o motivo de fazer isso, pra mim é um tipo de autorregulação, eu me sinto bem fazendo. Me faz bem. As vezes me irrita um pouco, mas na maioria das vezes, é um tipo de autorregulação também". 

Please reload

Dr. Alyson Muotry entrevista com o adolescente com autismo que passou do grau severo para o moderadoNicolas Brito Sales, que hoje dá palestras pelo Brasil inteiro e conta que:

Nicolas Brito Sales é um adolescente de 16 anos com autismo que dá palestras pelo Brasil inteiro. Começou a falar com 2 anos e a conversar com 4, mas parou de conversar em seguida, voltando a falar apenas com 12 anos! Conta que quer casar e ter uma linda família. Já namorou e depois terminou! Hoje sai com os amigos e que tem diversos amigos, autistas e não autistas. Quando questionado se tinha preferência por um ou outros, respondeu: "não, pra mim eles são meus amigos!" Gosta de praticar esportes e seu esporte favorito é o vôlei...

Diz que gosta de ser autista é se existisse uma pílula para curar o autismo, não sabe se tomaria!

 

Não gosta muito de viajar, pois sente muita saudade de casa, mas que viaja muito trabalho para ajudar as outras pessoas do Brasil e para sustentar sua família!

E fez uma pergunta ao Dr. Muotry "você pode criar uma CURA PARA O PRECONCEITO?"

Dr Muotry responde que não, que o preconceito faz parte da natureza humana, mas que podemos

combatê-lo com informação! 

EDUCAÇÃO SEXUAL

O insta sindrome_de_asperger_autismo alerta sobre a importância da Educação Sexual para jovens e adolescentes com autismo e dá algumas dicas:

AUTISMO E SEXUALIDADE

O IG Síndrome Asperger Autismo aborda sobre sexualidade, esclarecendo: 

"Como os pais de pessoas com autismo podem promover um desenvolvimento sexual mais emancipatório? "assim como para os pais de pessoas neurotípicas, é importante que em primeiro lugar as famílias olhem para si mesmas e analisem o conjunto de ideias que possuem sobre sexualidade. "O que consideramos correto? O que achamos desejável? Quais são nosso preconceitos? Sobre quais assuntos preciso estudar e aprender mais? Preciso de ajuda profissional para lidar com esta questão?".

 

Muitas vezes, neste processo, procuram ajuda de profissionais como terapeutas ocupacionais, médicos ou psicólogos, inclusive para obter informações fidedignas. É importante, ainda, que as famílias reconheçam a existência da sexualidade deste membro, e falem sobre isso - ou entre eles, ou com famílias que possam por situações similares. Desconsiderar essa existência ou simplesmente ignorá-la fará com que o processo de educação sexual dessa pessoa seja envolvido por mitos, crenças, informações errôneas e medos acerca do assunto. O desenvolvimento sexual ocorre na vida dos indivíduos de maneira única, desta forma não faz sentido compará-lo com o de outras pessoas, de colegas da escola e outros filhos. Assim como para todos nós, é essencial que a família sinalize um canal aberto de comunicação, no qual a pessoa possa expressar-se acerca do assunto sem ser punida por isso. A educação sexual pode ser promovida de várias maneiras: hoje temos uma ampla gama de materiais como bonecos lúdicos, vídeos, livros voltados para o ensino do funcionamento do corpo, da relação sexual, do aprto, das relações de gênero, das diferentes configurações familiares, e diversos outros assuntos relacionados à sexualidade.

 

Obviamente que podem ser utilizados para pessoas com autismo, e podem ser feitas adaptações de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo. Se uma criança com autismo possui também déficit intelectual e ainda não realiza leitura, a família pode utilizar o livro trocando os termos por aqueles que ele irá compreender e dirigindo sua atenção para as figuras. 👉🏼 texto completo na página no Facebook! Corre lá!"

SEXUALIDADE - POR QUE ABA

Como explica a mestre em ABA Dani Botelho do IG @danibotelhoaba:

"Os princípios ABA podem ser aplicados em qualquer habilidades e/ou comportamento. A base empírica da Análise do Comportamento Aplicada torna apropriado a educação sexual social de indivíduos não só com autismo.

Quando falamos em desenvolver habilidades e reduzir comportamentos que interferem no funcionamento em ambientes menos restritivos, o ABA é o melhor que temos.

Como em todas as intervenções ABA, nós estamos falando sobre ensinar novas habilidades, bem como sobre o gerenciamento de comportamentos que estão interferindo no processo de aprendizagem ou sobre a limitação de o indivíduo ter sucesso em ambientes menos restritivos.

Isso pode significar ensinar uma variedade de comportamentos e substituir outros.

Se você não sabe o que fazer, tenha um bom currículo para trabalhar.
Esta é uma área complicada. Você sempre pode adaptar os currículos, mas é bom ter um ponto de partida.

Na educação sexual, use palavras adultas quando estiver ensinando (e tenha imagens reais, não desenhos animados). Isso é um pênis e isso é uma vagina.

Ensine também os outros termos que são usados ​​entre os grupos os de amigos/pares como gírias, e não palavrinhas infantis.

Lembre-se de que frequentemente trabalhamos com pessoas que têm dificuldade em aprender regras sociais.

Indivíduos com TEA costumam ser considerados não sexuais ou até “perigosos", sexualmente falando (não generalizando). Por esse motivo, muitas vezes eles não receberam a educação sexual necessária para entender e funcionar no campo sexual.

Portanto ... A instrução sexual deve ser fornecida.

Se fizermos isso ... Indivíduos com TEA podem, da melhor maneira possível, ter uma vida sexual tão maravilhosa (e complicada) quanto qualquer pessoa que não tenha nenhum transtorno de desenvolvimento.

Vou deixar mais um estudo pra vocês chamado “Sexual Play”. Esse estudo fala de quando devemos nos preocupar com comportamentos sexuais que podem ser excessivos". 

NICOLAS BRITO SALES

Nicolas é fotógrafo profissional e dá palestras no Brasil inteiro! 

MEU FILHO ERA AUTISTA

Sua mãe, Anita Brito, é autora do livro "Meu Filho era Autista" e conta que os especialistas diziam:

* que ele jamais falaria; 

* que não trabalharia com sua imaginação, porque autista não consegue e é muito rígido; 

* que jamais se sociabilizaria;

* que a inclusão dele na escola regular seria um erro;

* que ele até iria para a escola, mas que não seria incluído de fato na turma.

* que ele nunca aprenderia...

O Nicolas é um ser humano único e ímpar, singular e plural. Este é meu filho, aquele que os médicos desacreditaram, mas que eu acreditei, que a escola acreditou, que a família acreditou, que vocês acreditaram. Só gratidão e orgulho.Amo você filho! Obrigada por existir e por me fazer a pessoa mais feliz do mundo!!!!

TUDO QUE EU POSSO SER

Nicolas é autor do Livro Tudo que Eu Posso Ser e possui uma página no Facebook onde podemos saber mais sobre sua vida...

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Seguem trechos da entrevista de Nicolas Brito com Alyson Muotry:

Enã, jovem com Autismo se forma em medicina e se emociona com homenagem inesperada:

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BERNARDINHO MARINS

 

Nossa querida Fê Marins conta a história de seu lindo filho adolescente Bê, hoje com 14 anos. 

Fê descobriu o autismo com a capa da Revista Veja da época e tratou com o Dr. Mercadante (in memorian) e Clínica Gradual. Traçaram o tratamento, que foi realizado durante cerca de 5 anos, trabalhando com o Método ABA clássico, quando o Bê apresentou  evolução.

Chegou a trazer a Clínica Gradual para Blumenau, cidade onde residimos, para capacitar os primeiros profissionais que iriam trabalhar com o Bê, porque infelizmente o nosso Estado está em processo de evolução ainda, e estava muito menos capacitado há 12 anos atrás.

Atualmente está na fase jovem, passou a puberdade e a adolescência. O Bê é autista com hiperatividade.  Com o passar do tempo, sua hiperatividade melhorou bastante, foi sumindo, mas ainda tem grande dificuldade em esperar e de concentração, mas já está trabalhando com estímulos neste sentido.

O Bê possui uma equipe multidisciplinar, desde professor de natação, jiu-jitsu, ginástica olímpica, psico-pedagoga, fono, terapeuta ocupacional, cuidadoras que fazem o papel de amigas nos finais de semana, além de um pai e uma mãe sempre presentes.


Com a explosão de hormônios na adolescência, a situação tende a complicar um pouco, há casos de regressão e uma mudança comportamental muito grande. Mas no caso do Bê, ele teve evolução! Com a adolescência ele está mais próximo dos pais, deu uma amadurecida, não regrediu - evoluiu, e todos os terapeutas são unânimes neste aspecto!

 

Ele ainda é não-verbal, mas a Fê tem a certeza que um dia ele ainda ainda conversará com ela, pois se considera  uma pessoa com muita esperança, fé e convicção!

Hoje o médico dele é o Dr. José Belizário Filho, que acompanha o Bê desde o falecimento do Dr. Mercadante e já era da equipe do mesmo! O médico atende entre BH e São Paulo e aplica apenas métodos cientificamente comprovados. 

Fê não é partidária das linhas alternativas, principalmente porque o Bê sempre teve muitos problemas com alergias e tem dificuldade com medicações. Por outro lado, ele precisa de medicações para manter o foco e frequentar a escola. 


A adolescência trouxe um Bê mais sorridente, mais perto do pai e da mãe, mais participativo, sentando mais, enfim, evoluiu!

Mas como ele é não-verbal, por outro lado, ele tem dificuldade de conversar e de interagir com o outro. Ele gosta de estar perto, mas não consegue interagir. E até mesmo porque nesta fase da adolescência o neurotípico tem um comportamento diferente dos jovens com autismo, que têm dificuldade de estar com as patotas, de estar inserido nesse novo contexto, que envolve namoradinhas, balada,  que é uma nova etapa que ainda tem a descobrir. Cada caso é um caso, nenhum é igual ao outro! 

A única lição que tem até hoje é que o trabalho é diário, ele não tem intervalo, você trabalha com estímulos quando é adolescente, quando é jovem e quando é adulto! Então esse é o recado que dá, muito estímulo,  tentar integrar sempre com a sociedade, procurar harmonia, fazendo também com que a sociedade também evolua através da informação. 

E fica a dica para os profissionais porque agora existem muitas clínicas que atendem crianças, que estão evoluindo de maneira fantástica, cada uma do seu jeito, porque gosta de frisar que temos AUTISMOS, cada uma é um caso, então estamos conseguindo perceber vários profissionais da área!

Mas fica um "toque" que todos crescem e vão precisar de uma continuidade na fase jovem e adulta. É importante os profissionais se prepararem para esta demanda!

Fê conta que nunca se escondeu! Sempre expôs o caso do Bernardinho para todos e sempre brigou por esta causa! Por esta razão, é procurada constantemente por pais que não sabem o que fazer, muitas vezes sem condições financeiras...

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ENTREVISTA COM FÊ MARINS

Mãe do Bernanrdinho

Entrevista com essa minha encantadora amiga, Fê Marins, que dá uma aula de simpatia e de conhecimento. 

KODI LEE

America's Got Talent

Na audição do America's Got Talent, o jovem deficiente visual com Autismo, Kodi Lee, deixou os jurados e a platéia de boca aberta! Confira!

STEPHEN WILTSHIRE

Mapas por Memória

Este artista com autismo desenha mapas gigantes de cabeça, sobrevoando o local apenas uma única vez. 

DIARIAMENTE ASPIE

Jovem com Autismo

ATYPICAL GUTO

Jovem com Autismo

Jovem com Autismo cria canal no Youtube sobre games. 

SEXUALIDADE NO AUTISMO

Léo Akira

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​LUCAS MOURA QUARESMA

LUCAS MOURA QUARESMA instagram @hqsdolucas  foi diagnosticado aos 3 anos com AUTISMO SEVERO e hoje, aos 25 anos, é FORMADO EM DESIGN e é autor de histórias em quadrinhos sobre o universo autista. Lucas possui uma coleção sobre os MEDOS e FOBIAS. 

É bem comum pessoas com autismo terem MEDOS ou FOBIAS bem IRRACIONAIS. 

Para saber mais e assistir vídeos neste sentido, acesse nosso site em ANSIEDADE, MEDOS E FOBIAS. 

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Menino autista que tinha aversão a comida vira chef de cozinha 

A matéria do G1 conta a história do menino diagnosticado aos 2 anos, Chace Bailey, que tinha dificuldades com comida. O interesse pela cozinha começou ao assistir a programas de culinária com seu avô.

Quando Chase Bailey foi diagnosticado com autismo, com 2 anos de idade, sua mãe temia que ele nunca teria uma infância normal. Foi exatamente o que aconteceu: entre aparições com celebridades e gravações de seu próprio programa de culinária, a vida de Bailey, hoje com 13 anos, não é nada comum.

Os dias em que o garoto americano não comia nada além de pizza, frango, batata frita e cookies ficaram para trás. (...)

Ela colocou o filho na escola e na terapia. Em casa, lutava para fazê-lo comer. Como muitas crianças autistas, Chase tinha dificuldades com comida. A aparência, o cheiro e o gosto de quase tudo o que colocava em seu prato desagradavam o garoto.

"Ver seu filho, quando pequeno, sem falar, sem fazer contato visual, tendo grande aversão à comida, e passar disso para quase o oposto, eu não sei, parece um milagre", diz Mary Bailey.

CHASE BAILEY

Chase possui programa de culinária no Youtube.

Família Nemhauser

Os pais que pintaram sua casa como 'A Noite Estrelada' de Van Gogh para que seu filho autista não se perdesse

Casal americano contratou um artista para pintar toda a fachada à semelhança do quadro "A Noite Estrelada", uma das obras mais famosas do pintor holandês Vincent Van Gogh, por quem o filho é fascinado. "Assim, se ele mencionar a casa de Van Gogh, as pessoas podem ajudá-lo a se localizar", diz a mãe.

 

A ideia, no entanto, gerou um problema. A Prefeitura de Mount Dora, a cidade da Florida onde fica a casa da família, afirmou que o mural violava o código de sinalização da cidade, podendo distrair os motoristas. Pediram que a pintura fosse apagada e que o casal pagasse uma indenização de US$ 10 mil (em torno de R$ 38 mil)

Confrontada com a decisão, Nancy recorreu e afirmou que a Prefeitura estava violando o direito familiar e o direito de liberdade de expressão. Argumentou que a pintura tinha como objetivo ajudar o filho autista.

Em julho/2018, o Conselho Municipal de Mount Dora voltou atrás. Decidiu anular a multa, permitir que a pintura fosse mantida e, além disso, pagar uma indenização para a família no valor de US$ 15 mil (cerca de R$ 56 mil). O prefeito da cidade, Nick Girone, ainda pediu desculpas públicas ao casal.

A casa acabou se tornando uma pequena atração turística na cidade, localizada a cerca de 40 quilômetros de Orlando.

O jovem autista que consegue aprender um idioma em uma semana e usa a música para inspirar

O jovem indiano Varun Chenichery, de Hyderabad, no sul do país, foi diagnosticado com autismo quando tinha 3 anos. “Quando aconteceu, eu não sabia nada sobre isso. Só pensei: ‘Como posso ajudá-lo?’”, diz sua mãe, Madhavi Adimoolam.

Um dos desafios é que as escolas indianas não costumam ter recursos para ensinar crianças autistas.​

Todos os jardins de infância buscados pela família recusaram a matrícula de Varun.

Ele e os pais se mudaram, então, para o Reino Unido para que o menino conseguisse estudar.

Mas Varun costumava fugir de qualquer aula que não fosse de música. 

Ao voltarem para a Índia quando Varun tinha 9 anos de idade, ele se saiu muito bem nesse tipo de aula.

Ganhou prêmios como cantor de música indiana clássica e encontrou conforto na atividade artística,

Mas esse não o único talento do jovem. 

Sua mãe diz que ele é capaz de ler e escrever em 30 idiomas diferentes.

Sua habilidade para isso é tal que, por conta própria, só com a ajuda da internet, Varun consegue aprender uma nova língua em uma semana.

Hoje, seus pais têm uma fundação para ensinar crianças autistas e ajudar sua família.

“Sinto orgulho de ele ser quem é”, diz sua mãe.

“Sinto-me abençoada por ele ter me escolhido como sua mãe.”

MARCOS PETRY

Segue no link abaixo nossa live na íntegra com o palestrante, escritor e ativista, autor do canal do YouTube Diário de Um Autista, o brilhante jovem músico com TEA, MARCOS PETRY @petrym5 .
Tema: Autismo em Jovens e Adultos.

Este jovem talentoso fala fluentemente diversas línguas e literalmente dá um show em suas palestras, emocionando a plateia com suas grandes lições de vida e com um talento musical de tirar o fôlego, que emocionou a todos também no programa Caldeirão do Huck. 

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LISTA DE PROFISSÕES SUGERIDAS PARA PESSOAS COM AUTISMO

No livro O Cérebro Autista, Temple Grandin dá uma lista de profissões que podem ser exercidas por pessoas com autismo, de acordo com suas habilidades. 

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TRAILER ATYPICAL

Netflix

Este seriado conta a história de um menino adolescente incluído na escola e na família e que quer namorar.

COMENTÁRIOS ATYPICAL

Carol Moreira

A crítica conta os pontos positivos e negativos da série.

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OWEN SUSKIND DOCUMENTARY

LIFE ANIMATED

O documentário conta a comovente história real desse jovem com autismo SEVERO, somado com DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, que começou a conversar apenas com 9 anos de idade. Sua primeira conversa foi com seu pai, que se faz passar por um personagem de seus desenhos favoritos... Owen aprendeu a entender o mundo através dos filmes da Disney!

SIMPLE SIMON

NO ESPAÇO NÃO EXISTEM SENTIMENTOS

O filme é sobre um garoto que está no Espectro e procura uma namorada para o irmão e acaba entendo mais sobre si mesmo!

DILLAN'S VOICE

iPad Notes Apple

Em abril de 2016 a Apple lançou um vídeo chamado "Dillan’s Voice", promovendo aplicativo que fala o que é digitado - o iPad Notes! 

Neste vídeo, o adolescente não-verbal conta: "Meu nome é Dillan e eu sou autista.

Toda minha vida eu quis tanto me conectar com as pessoas, mas eles não podiam me entender. 

Porque eu não tinha como me comunicar de forma que pudessem compreender.

Eu posso viver a vida de uma forma única, 

ver o vento, sentir as flores...

Eu posso sentir emoções incríveis por aqueles que eu amo!

As pessoas não  entendiam que eu tenho uma mente!

Tudo que eles viam era uma versão de mim como se eu não estivesse no controle.

Mas agora todos podem me ouvir!

O iPad Notes fala todas as minhas palavras e não preciso mais guardar para mim todos os meus pensamentos.

Ter uma voz mudou tudo na minha vida!

Não estou mais isolado!

Eu posso finalmente falar com as pessoas que me amam!

Eu posso dizer o que eu penso e dizer que eu os amo também!"

E finaliza seu discurso de formatura dizendo que para sermos capazes de conquistar muitas coisas - devemos abrir nossas cabeças! 

MARCOS PETRY

Canal Diário de Um Autista

Marcos Petry possui um canal no Youtube onde se dedica a ajudar as famílias a entender o Autismo, como nesse vídeo onde aborda sobre AUTISMO E SEXUALIDADE

MARCOS PETRY

Trechos Palestra

Seguem alguns trechos de sua brilhante e emocionante palestra.

DANI

Vida de Autista

Dani também possui um canal no Youtube onde se dedica a ajudar as famílias a entender o Autismo.

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O site www.autismhelp.info apresenta uma relação de DICAS para o público teen, conforme link abaixo (textos em inglês):

SEXUALIDADE - FÁTIMA DE KWANT

Neste vídeo, Fátima de Kwant explica como lidou com a sexualidade de seu filho hoje adulto e dá algumas dicas importantes!

SEXUALIDADE - PAULO LIBERALESSO

Em sua palestra no Ico Project, Dr. Paulo Liberalesso explicou ​que há 20.000 anos o homem começou a cultivar a terra e viver em grupos, e que só então os povoados se formaram e começaram a surgir as famílias e os casais.

 

Antes disso, o sexo era totalmente liberado, mas isso teve que parar de acontecer. O córtex pré-frontal foi ganhando então importância para inibir o sistema amigdalóide que gera o desejo. O córtex pré-frontal faz uma análise e inibe a amigdala.

 

Quando há TEA ou deficiência intelectual, essa inibição é menor, pois o pré-frontal não funciona bem. Explicou que, caso a pessoa tenha o desejo sexual muito exaltado, não há um medicamento específico para isso, mas é possível utilizar alguns medicamentos que tenham como efeito colateral a diminuição do desejo sexual, quando passam a observar menos o evento compulsivo. 

Acrescentou também que comportamentos homoafetivos são muito comuns em pessoas com deficiência intelectual.

 

PUBERDADE

Na mesma oportunidade, contou que 50% das pessoas com TEA melhoram na puberdade e 50% pioram. Isso porque o que acontece no cérebro do ponto de vista hormonal é muito diferente. TDAH não tem nada a ver com Autismo, mas alguns melhoram na adolescência. Explicou que uma área do cérebro é responsável por eleger um foco de atenção e que a eletricidade para ser mantida a atenção precisa de substâncias químicas.

 

Na adolescência a testosterona começa a aumentar, e alteram os níveis de dopamina e noripenefrina. Nos casos em que há melhora, pode ficar mais atento. Nos casos em que há piora, há alteração na dopamina, que modula o comportamento agressivo e assim podem ficar mais agressivos.

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CARLY FLEISCHMANN

“Meu nome é Carly Fleischmann e desde que me lembro fui diagnosticada com autismo. Não consigo falar pela minha boca, mas encontrei uma outra maneira de me comunicar digitando em meu computador (e sim, sou eu digitando no computador).”

É assim que a jovem canadense não-verbal se apresenta no site Carly’s Voice

Aos dois anos seus pais perceberam que Carly tinha um desenvolvimento mais lento que de sua irmã gêmea. Especialistas diagnosticaram autismo severo e até os 10 anos ela viveu sem conseguir se comunicar com o mundo exterior.

Um dia ela ela surpreendeu sua família: foi até um computador e digitou lentamente “HURT HELP” (dor, ajuda). Supostamente, ela não havia aprendido a escrever, e esse esforço revelou que por trás de uma jovem aparentemente distante havia uma pessoa que queria – e podia – se expressar.

A partir daí ela foi incentivada – em um processo longo – a se comunicar usando o computador. Junto de seu pai, ela escreveu  o livro “Carly’s Voice – Breaking Through Autism” (ainda sem tradução para o português) que conta o outro lado do autismo. Ela revela como se sente e porque tem alguns comportamentos como gritar ou bater a cabeça na cabeça. “Eu sei o que é certo e errado, mas é como se eu lutasse com o meu cérebro o tempo todo”.

Carly abriu contas no Facebook e Twitter, além de um blog,  em que compartilha suas experiências e permite que outros conheçam mais sobre a vida de uma pessoa autista e ainda um canal no Youtube chamado Speachless (sem fala), onde já entrevistou diversas celebridades, conforme link abaixo:

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JOSHUA BECKFORD

Joshua é um menino de 13 anos com Autismo e, apesar de sua idade, é reconhecido com uma das mais memoráveis pessoas com Autismo do mundo e até mesmo em meio aos neurotípicos.

 

Foi a pessoa mais jovem a ser admitido na Universidade de Oxford. Seu pai conta que ele era superdotado já com 1 ano de idade, quando começou a reconhecer as letras do alfabeto.


Está sendo treinado para ser cirurgião desde os 4 anos de idade, quando começou a usar um simulador do corpo humano no computador.


Começou a ler fluentemente aos 3 anos de idade e em seguida começou a aprender japonês e outras línguas e começou a escrever seu primeiro livro, voltado para crianças, sobre o egito antigo.


Preocupa-se muito com o Mundo e pretende usar seu dom para fazer um Mundo melhor, onde as pessoas façam a coisa certa.


Também quer promover a conscientização de alguns desafios que pessoas com Autismo têm que encarar. 

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IDOSOS AUTISTAS 

Como explica o IG @fatimadekwantautismo:


"Essa noite eu tive um sonho. Um homem de idade me seguia. Onde eu ia, lá ele estava. Já preocupada com o “stalker”, eu ia fugir quando ele disse: “Me ajuda. Eu sou autista.” O sonho mexeu comigo. Se é alguma premonição, ou aviso, não sei. Mexeu porque me lembrou que não falo sobre eles, os autistas da terceira idade, as crianças autistas dos anos 30/40; os adolescentes dos anos 40/50; os jovens adultos dos anos 60... os idosos.


ONDE ESTÃO AGORA?
Onde vivem as pessoas que passaram décadas sem diagnóstico? Os chamados esquizofrênicos (naquele tempo era comum confundir autismo com esquizofrenia), os “doentes mentais (autismo também era confundido com doença mental), os estranhos da vida, os loucos, os gênios que nunca chegaram à faculdade... Como é triste pensar que não tiveram chances. Como é triste não saber onde estão.


Se você encontrar uma pessoa idosa que não pareça normal, não julgue; cogite se ela pode ser autista. Pode ser um mendigo, um prisioneiro (muitos viveram e morreram em prisões), em manicômios. Eles também são filhos de Deus.
Hoje, meu carinho e minhas preces vão para os velhinhos e velhinhas autistas que não usufruíram dos tratamentos e possibilidades que temos hoje.
Deus os abençoe, onde quer que estejam."

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MORADIA ASSISTIDA

Como noticiou o site www.uol.com.br:

“A CASA DO AUTISTA DE ARAÇARIGUAMA-SP é uma iniciativa liderada pelo renomado Dr. Abram Topcewski, neuropediatra do Hospital Albert Einstein, de São Paulo-SP, e por Ronny Reichmann, importante empresário paulista.

O principal objetivo do projeto é a implementação do núcleo residencial assistido para portadores do TEA (Transtorno do Espectro Autista). A iniciativa pretende fornecer aos pacientes autonomia assistida com a presença de terapeutas, de cuidadores e assistência médica.

Além disso, a Casa do Autista de Araçariguama tem como um de seus objetivos criar condições de trabalho adaptado aos pacientes, sempre sob orientação de profissionais especializados.

Para que o projeto saia do papel, a Casa do Autista recebeu do Governo do Estado de São Paulo um terreno de 80.000m2 em Araçariguama-SP, na altura do quilometro 51 da rodovia Castello Branco, que já dispõe de infraestrutura ainda não adequada.

Para que a adequação seja realizada, o projeto está em fase de captação de patrocínios e de doações.

Para mais informações sobre como contribuir com o projeto, ligue para o Instituto de Referência e Apoio a Projetos Assistenciais do Brasil (IRAPA), no telefone 11-99212-8640 (tratar com Ricardo Hodish). O contato também pode ser estabelecido no e-mail gestaoadm@irapa.org.br”.
 

Captura de Tela 2020-12-09 às 16.28.05.

AMIZADES x NAMOROS 

FONTE: @nemparece.tea

Um estudo liderado por pesquisadores da Deakin University investigou as experiências de relacionamento amoroso de 459 pessoas autistas; relataram que autistas têm um nível de interesse semelhante em relacionamentos como pessoas não autistas, mas têm menos oportunidades de encontrar novos parceiros em potencial.

Pode ser porque autistas têm redes sociais menores, com menos chances de buscar o romance.

Os pesquisadores comentaram que, embora não seja incomum sentir-se nervoso nos primeiros dias de um relacionamento, autistas têm maior ansiedade em iniciar e manter relacionamentos do que os não autistas.

A ansiedade é considerada uma das razões pelas quais os relacionamentos podem falhar após um curto período de tempo.

As amizades são uma boa forma de nos prepararmos para o cenário do namoro, pois é através dos amigos que aprendemos sobre confiança, revelando sentimentos e como nos relacionarmos com os outros.

Nessa mesma pequisa, relataram que as relações sociais e o engajamento podem ajudar nas dificuldades de relacionamento, em particular, a quantidade de tempo e a interação com os amigos são identificados como um fator importante para melhorar os relacionamentos românticos.

Em outro estudo científico, pesquisadores descreveram que a compreensão de autistas sobre sexo e diferentes tipos de relacionamento vem predominantemente da TV e da internet; identificaram uma lacuna no conhecimento sobre como iniciar e manter relacionamentos.

Esse conhecimento é geralmente adquirido de fontes sociais, como pais e colegas; sem essa habilidade, autistas podem não estar preparados para a vida romântica.

Muitos participantes autistas da pesquisa responderam que não entendiam como os relacionamentos funcionam, prejudicando reconhecer e lidar com comportamentos não saudáveis ou inadequados de relações abusivas ou tóxicas.

😊Adriana Cunha, neuropediatra, CRM 2211/PI

Referência:
🔹️ Hancock, G., Stokes, M. A., & Mesibov, G. (2019). Differences in Romantic Relationship Experiences for Individuals with an Autism Spectrum Disorder. Sexuality and Disability
🔹️Mogavero, M. C., & Hsu, K. H. (2019). Dating and Courtship Behaviors Among

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DICAS PARA COMEÇAR UM RELACIONAMENTO

DICAS para começar uma RELAÇÃO de AMIZADE, De TRABALHO, AMOROSO, etc.

O seriado AMOR NO ESPECTRO do Netflix me chamou a atenção para a importância da “Small Talk”, ou seja, a conversa “fiada”.

Trata-se de uma habilidade social importante e uma dificuldade para pessoas com TEA. E isso vale geralmente também para os pais, que muitas vezes também têm essa dificuldade (e me incluo nessa).

A conversa fiada é aquela em que as crianças maiores, jovens a adultos falam sobre coisas e assuntos que não são tão importantes, sobre amenidades, mas que levam à construção dos relacionamentos.

Sempre que encontramos um conhecido, essas conversas nos ajudam a interagir e evitam aquele silêncio constrangedor.

Além disso, é uma oportunidade para as pessoas se conhecerem melhor, para contarem um pouco de si mesmas.

Essas conversas algumas vezes acabam sendo muito positivas e, como abordam sobre o que está acontecendo no presente, nos torna mais atentos a tudo o que está acontecendo ao nosso redor.

Essas pequenas conversas são importantes no local de trabalho, passando um tempo com os amigos e até para começar uma relação amorosa, etc.

É um ritual de vínculo e uma estratégia eficaz para administrar a distância interpessoal e ajuda a definir as relações entre colegas, amigos e novos conhecidos.

 

Então aí vão algumas dicas:

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